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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Carros e motos show: Test-drive: quinta geração do BMW M5 alia esportividade e doçura ao volante


Lançada no Salão de Frankfurt, em setembro, esportivo deve chegar ao Brasil em abril


A proposta de uma BMW M5 é simples: se propõe a aliar a versatilidade de um sedã com o desempenho digno de um superesportivo. E, dentre todas as cinco gerações, a última – lançada no Salão de Frankfurt, em setembro – é a que melhor consegue juntar essas personalidades distintas. O modelo começa a ganhar as ruas europeias agora. No Brasil, ele deve chegar em abril do ano que vem. Testado na Espanha, o novo super sedã da marca bávara mostrou ferocidade e grande capacidade dinâmica.

A concepção do novo veículo seguiu a linhagem tradicional das antigas M5. Ou seja, a divisão esportiva Motorsport usou o atual Série 5 como base. E, a partir daí, fez as suas alterações mecânicas. E não foram poucas. A BMW afirma que 80% das peças do M5 foram otimizadas ou substituídas em relação a um Série 5 comum.
 
O chassi foi desenvolvido no lendário circuito de Nürburgring, na Alemanha, e tem braços da suspensão reforçados, além de um ajuste mais rígido. A carroceria também foi modificada e ficou mais resistente à torção, graças à aplicação de fibra de carbono e novos painéis. A M5 ainda é equipada com um diferencial traseiro especialmente desenvolvido pela Motorsport, que permite uma melhor distribuição do torque entre as rodas traseiras. 

Motor passou de um V10 aspirado de 5.0 litros para um V8 twinturbo de 4.4 litros de 560 cv

Mas é no motor que estão as maiores novidades da nova M5. Devido às atuais normas de emissão de poluentes, a BMW teve que introduzir pela primeira vez um turbocompressor na versão mais nervosa de seu médio-grande. Desde a primeira versão, de 1985, as M5 usam apenas motores aspirados. Além disso, reduziu o número de cilindros. Passou de um V10 de 5.0 litros para um V8 twinturbo de 4.4 litros.
 
A capacidade cúbica do propulsor diminuiu, ao contrário de sua força. São 560 cv de potência entre 6 mil e 7 mil giros e absurdos 69,34 kgfm de torque entre meros 1.500 e 5.750 rpm. Um ganho de potência de cerca de 10% e de torque na faixa dos 30% em relação à geração anterior.
 
A transmissão automatizada, com dupla embreagem e sete velocidades, manda a força toda para as rodas traseiras – como prevê a cartilha BMW. Com isso, o desempenho é simplesmente avassalador para um carro que pesa quase duas toneladas. O zero a 100 km/h é feito em 4,4 segundos e são necessários 13 segundos para atingir os 200 km/h. A velocidade máxima é limitada eletronicamente em 250 km/h, mas pode ser ampliada para 305 km/h com um chip opcional. Além do ganho de esportividade, a BMW declara que as emissões estão 30% menores.

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Maciez da suspensão, resposta do motor e do câmbio podem ser modificados por botões no painel

Assim como na antiga M5, existem diversos acertos que o motorista pode escolher para o carro. Maciez da suspensão, resposta do motor e do câmbio podem ser modificados por botões no painel. Cada um deles pode ser definido individualmente ou em ajustes pré-definidos de fábrica. Ainda há o botão M no volante, que deixa todas as definições mais esportivas possíveis, liberando toda a fúria da M5.

Visualmente, a M5 não se difere muito de uma Série 5 comum – como é usual em carros preparados pela Motorsport. Na essência, é uma Série 5 anabolizada. Para-choques, capô, spoilers, caixas de rodas e rodas são maiores e mais proeminentes, realçando a esportividade do sedã. Uma discrição que vai embora assim que o motorista pisa fundo no acelerador.

Tanto em baixos giros como com o acelerador pressionado ao fundo, a sonoridade do V8 é impressionante

Primeiras Impressões – Dragster dócil
Por Luís Guilherme/Auto Motor/Portugal

(Sevilha/Espanha) – O fascínio que a nova M5 evoca começa logo no primeiro momento que os olhos a veem. Não que seja um carro exuberante, mas as rodas, para-choques e as saídas laterais de ar conseguem chamar muita atenção e deixar a Série 5 ainda mais bonita. Mas é andando que ela conquista.

Em movimento, a quantidade de sons que a M5 libera é difícil de descrever. Tanto em baixos giros como com o acelerador pressionado ao fundo, a sonoridade do V8 é impressionante. Quando se tira o pé do acelerador de forma brusca, com as rotações perto da faixa vermelha, a melodia dos oito cilindros instiga o condutor a continuar a explorar este diabólico poço de força.
 
E ainda existe o som da frenagem. Os imensos discos de freio seguram as quase duas toneladas com muita competência, com um barulho de um trem chegando na estação. Mas nas estradas não é possível explorar tudo que esse carro pode fazer. Nesse cenário, o que se consegue analisar é o conforto que o modelo oferece em ritmo de passeio.

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A M5 é fácil de controlar, com um comportamento dócil, desde que haja bom senso com o acelerador

Quando se entra em um circuito, no entanto, a história é diferente. A M5 se sente à vontade para liberar a fúria. Mas, por incrível que pareça, mesmo com o controle de estabilidade desligado, a M5 é fácil de controlar, com um comportamento dócil, desde que haja bom senso com o pedal do acelerador. O novo diferencial ativo traseiro tem um papel bem importante nessa sensação, já que pode jogar toda a força do motor para uma roda específica, se for necessário. 

Mesmo com grande dimensões e peso, a M5 sempre convida o motorista para um bailado sedutor, sempre com reserva de potência e reações previsíveis, inclusive nas situações mais delicadas, como trocas bruscas de direção. De fato, há poucos carros disponíveis no mercado que combinem tão bem uma utilização familiar com uma atitude marcadamente esportiva em circuito. Já é motivo suficiente para ser lembrada com uma das melhores BMW da história.

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Maciez da suspensão, resposta do motor e do câmbio podem ser modificados por botões no painel

Ficha Técnica – BMW M5

Motor: A gasolina, dianteiro, longitudinal, 4.395 cm³, com oito cilindros em V, quatro válvulas por cilindro, biturbo, duplo comando de válvulas e comando variável de válvulas. Injeção direta de combustível.
Transmissão: Câmbio mecânico automatizado com dupla embreagem, sete marchas à frente e uma a ré e opção de mudanças sequenciais na alavanca ou através de aletas atrás do volante. Tração traseira. Oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 560 cv entre 6 mil e 7 mil rpm.
Aceleração de 0 a 100 km/h: 4,4 segundos.
Velocidade máxima: 250 km/h, limitada eletronicamente.
Torque máximo: 69,34 kgfm entre 1.500 e 5.750 rpm.
Diâmetro e curso: 88,3 mm X 89,0 mm.
Taxa de compressão: 10,0:1.
Suspensão: Dianteira com eixo duplo de braço oscilante. Traseira independente do tipo multilink. Tem amortecedores eletronicos. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 265/40 R19 na frente e 295/35 R19 atrás.
Freios: Dianteiros e traseiros a discos ventilados. Oferece ABS e EBD e assistente de frenagem de emergência.
Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,91 m de comprimento, 1,89 m de largura, 1,45 m de altura e 2,96 m de entre-eixos. Airbags frontais, laterais e do tipo cortina.
Peso: 1.945 kg.
Capacidade do porta-malas: 520 litros.
Tanque de combustível: 80 litros.
Produção: Dingolfing, Alemanha.
Lançamento: 2011.
Preço na Europa: 102.700 euros – equivalente a R$ 248 mil.

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Há poucos carros que combinem tão bem a utilização familiar com a atitude marcadamente de um esportivo.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Variedades Show na cola do mundial

Este Mundial de Clubes será especial. Desde que começou a ser disputado no atual formato, com jogos no Oriente, nunca reuniu dois dos melhores jogadores do mundo como adversários, ao menos, não com o talento de Messi e Neymar. Ver os dois se enfrentando por seus clubes é a minha grande expectativa. E tenho certeza que será um dos grandes privilégios que terei na minha carreira de 25 anos.

Rímoli, que cobriu as últimas cinco Copas do Mundo, Copa América, Eliminatórias e viu várias Libertadores da América, acha que a experiência de assistir a um possível Barcelona e Santos será indescritível.

- Já vi o Brasil ganhar e perder, muitas vezes. Mas este Mundial de Clubes será especial. Assistir a Barcelona e Santos será fantástico. Tenho certeza que os dois chegarão à decisão.

O país também viveu a expectativa de ver o Internacional na grande final. Mas o tropeço frente a um time praticamente desconhecido foi decisivo para as mudanças de orientação de Muricy Ramalho em relação ao seu grupo.

- O que aconteceu com o Inter com o Mazembe serviu de alerta. O Santos será muito sério no seu jogo que o levará à decisão. Assim como os espanhóis não irão tão longe para passear.

O jornalista voltará ao Japão após nove anos, depois de cobrir a campanha vitoriosa de Felipão.

- Quero muito acompanhar a torcida que aplaude até tiro de meta. Apenas fico preocupado com o fuso horário de 11 horas. Com a Seleção Brasileira, pude sentir aos poucos a diferença de horário. Para amenizar a situação, o Brasil foi para a Espanha, depois Malásia, começou a Copa na Coreia e fomos todos para o Japão.

Mas, atenção, santistas: Rímoli não está totalmente confiante no título.

- Não me iludo: o Barcelona é muito mais equipe do que a brasileira. Seu domínio de bola em todas as partidas é espantoso. E seu poder de marcação é ruim. Mas é melhor do que o santista. Ainda mais sem Adriano. As chances santistas são os geniais Ganso e Neymar. Será uma batalha impressionante contra Messi, Xavi, Fábregas, Daniel Alves e tantos outros. Pepe Guardiola é um excepcional técnico.

noticias : R7.COM

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Futebol: Tirone ignora Santos e diz que Palmeiras é a segunda força entre os paulistas

Presidente do Verdão vê seu time atrás apenas do Corinthians, atual campeão nacional


Arnaldo Tirone, presidente do Palmeiras, seu time é a segunda força paulista do futebol. De acordo com o dirigente, apenas o time que “tem maior torcida” está á frente do Alviverde. A referência velada deixa claro que o time em questão é o Corinthians. O que significa que ele considera o Verdão superior ao São Paulo e ao Santos, atual campeão da Libertadores.

- Eu também levo em conta a tradição, o meu clube tem oito conquistas nacionais. E outra, não vou nivelar meu time por baixo.

Segundo Tirone, o torcedor pode esperar um 2012 melhor para o Palmeiras, que viveu um ano conturbado e sem títulos. Os problemas ocorridos fora de campo, como o caso do atacante Kleber e também brigas internas da diretoria, atrapalharam.

- Tivemos vários problemas de organização. Mas no final do campeonato reencontramos o caminho. Vamos trazer reforços que tenham condições de vestir a camisa do Palmeiras. Vamos manter o que é bom e buscar melhorias.

O volante Marcos Assunção, líder do elenco alviverde, também admitiu que problemas de fora atrapalharam o desempenho da equipe. 

- Por mais que a gente tente ficar de fora desses problemas, essas coisas atrapalham. É complicado, interfere. 

Ambos estiveram presentes na cerimônia que premia os melhores do Brasileirão na noite desta segunda-feira (5). Assunção concorreu na categoria de volante, mas não foi premiado.

UFC polêmica: Campeão de reality show do UFC, brasileiro diz que tentou quebrar braço de adversário na final

Diego Brandão falou que não ia soltar o golpe se o juiz não interrompesse a luta


Primeiro brasileiro a conquistar o título do reality show do UFC, o The Ultimate Fighter, Diego Brandão disse, em entrevista ao site MMA Fighting, que tentou quebrar o braço de seu adversário na final do torneio, no sábado (3). Brandão finalizou o americano Dennis Bermudez com um chave de braço no final do primeiro round, e faturou o título da categoria peso-pena (até 66 kg), a mesma de José Aldo. 


- Eu pensei “eu peguei o braço, não posso soltar.” Ele estava batendo na minha perna, mas eu não ia largar. Tentei quebrar o braço dele, se o árbitro não parasse a luta eu quebraria mesmo. Essa é a minha profissão, eu tenho que finalizar as lutas. 

Apesar da força do golpe e da vontade de quebrar o braço do adversário, o brasileiro disse que não causou uma lesão séria no americano. 

- Acho que não, mas minha missão é terminar o trabalho. Eu senti ele batendo, mas não ia parar porque queria ter certeza de que a luta tinha terminado, e isso só poderia acontecer quando o árbitro parasse. 

Depois de treinar com o campeão dos pesos meio-pesados, Jon Jones, Brandão falou que sentia como se tivesse completado sua missão. Contou também sobre seu grande sonho: comprar uma casa para a mãe. 

- Sinto como se a missão estivesse cumprida. Agora é voltar ao Brasil, para a casa da minha mãe e pensar como posso ser um lutador melhor. Falei com a minha mãe e disse a ela que vou comprar uma casa para ela. 

A vitória colocou o brasileiro como possível adversário de José Aldo na categoria peso pena do UFC. Aldo defenderá o cinturão da categoria no Brasil, no UFC 142, em 14 de janeiro.


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