Lançada no Salão de Frankfurt, em setembro, esportivo deve chegar ao Brasil em abril
A proposta de uma BMW M5 é simples: se propõe a aliar a versatilidade de um sedã com o desempenho digno de um superesportivo. E, dentre todas as cinco gerações, a última – lançada no Salão de Frankfurt, em setembro – é a que melhor consegue juntar essas personalidades distintas. O modelo começa a ganhar as ruas europeias agora. No Brasil, ele deve chegar em abril do ano que vem. Testado na Espanha, o novo super sedã da marca bávara mostrou ferocidade e grande capacidade dinâmica.
A concepção do novo veículo seguiu a linhagem tradicional das antigas M5. Ou seja, a divisão esportiva Motorsport usou o atual Série 5 como base. E, a partir daí, fez as suas alterações mecânicas. E não foram poucas. A BMW afirma que 80% das peças do M5 foram otimizadas ou substituídas em relação a um Série 5 comum.
O chassi foi desenvolvido no lendário circuito de Nürburgring, na Alemanha, e tem braços da suspensão reforçados, além de um ajuste mais rígido. A carroceria também foi modificada e ficou mais resistente à torção, graças à aplicação de fibra de carbono e novos painéis. A M5 ainda é equipada com um diferencial traseiro especialmente desenvolvido pela Motorsport, que permite uma melhor distribuição do torque entre as rodas traseiras.
A concepção do novo veículo seguiu a linhagem tradicional das antigas M5. Ou seja, a divisão esportiva Motorsport usou o atual Série 5 como base. E, a partir daí, fez as suas alterações mecânicas. E não foram poucas. A BMW afirma que 80% das peças do M5 foram otimizadas ou substituídas em relação a um Série 5 comum.
O chassi foi desenvolvido no lendário circuito de Nürburgring, na Alemanha, e tem braços da suspensão reforçados, além de um ajuste mais rígido. A carroceria também foi modificada e ficou mais resistente à torção, graças à aplicação de fibra de carbono e novos painéis. A M5 ainda é equipada com um diferencial traseiro especialmente desenvolvido pela Motorsport, que permite uma melhor distribuição do torque entre as rodas traseiras.
Motor passou de um V10 aspirado de 5.0 litros para um V8 twinturbo de 4.4 litros de 560 cv
Mas é no motor que estão as maiores novidades da nova M5. Devido às atuais normas de emissão de poluentes, a BMW teve que introduzir pela primeira vez um turbocompressor na versão mais nervosa de seu médio-grande. Desde a primeira versão, de 1985, as M5 usam apenas motores aspirados. Além disso, reduziu o número de cilindros. Passou de um V10 de 5.0 litros para um V8 twinturbo de 4.4 litros.
A capacidade cúbica do propulsor diminuiu, ao contrário de sua força. São 560 cv de potência entre 6 mil e 7 mil giros e absurdos 69,34 kgfm de torque entre meros 1.500 e 5.750 rpm. Um ganho de potência de cerca de 10% e de torque na faixa dos 30% em relação à geração anterior.
A transmissão automatizada, com dupla embreagem e sete velocidades, manda a força toda para as rodas traseiras – como prevê a cartilha BMW. Com isso, o desempenho é simplesmente avassalador para um carro que pesa quase duas toneladas. O zero a 100 km/h é feito em 4,4 segundos e são necessários 13 segundos para atingir os 200 km/h. A velocidade máxima é limitada eletronicamente em 250 km/h, mas pode ser ampliada para 305 km/h com um chip opcional. Além do ganho de esportividade, a BMW declara que as emissões estão 30% menores.
Maciez da suspensão, resposta do motor e do câmbio podem ser modificados por botões no painel
Assim como na antiga M5, existem diversos acertos que o motorista pode escolher para o carro. Maciez da suspensão, resposta do motor e do câmbio podem ser modificados por botões no painel. Cada um deles pode ser definido individualmente ou em ajustes pré-definidos de fábrica. Ainda há o botão M no volante, que deixa todas as definições mais esportivas possíveis, liberando toda a fúria da M5.
Visualmente, a M5 não se difere muito de uma Série 5 comum – como é usual em carros preparados pela Motorsport. Na essência, é uma Série 5 anabolizada. Para-choques, capô, spoilers, caixas de rodas e rodas são maiores e mais proeminentes, realçando a esportividade do sedã. Uma discrição que vai embora assim que o motorista pisa fundo no acelerador.
Mas é no motor que estão as maiores novidades da nova M5. Devido às atuais normas de emissão de poluentes, a BMW teve que introduzir pela primeira vez um turbocompressor na versão mais nervosa de seu médio-grande. Desde a primeira versão, de 1985, as M5 usam apenas motores aspirados. Além disso, reduziu o número de cilindros. Passou de um V10 de 5.0 litros para um V8 twinturbo de 4.4 litros.
A capacidade cúbica do propulsor diminuiu, ao contrário de sua força. São 560 cv de potência entre 6 mil e 7 mil giros e absurdos 69,34 kgfm de torque entre meros 1.500 e 5.750 rpm. Um ganho de potência de cerca de 10% e de torque na faixa dos 30% em relação à geração anterior.
A transmissão automatizada, com dupla embreagem e sete velocidades, manda a força toda para as rodas traseiras – como prevê a cartilha BMW. Com isso, o desempenho é simplesmente avassalador para um carro que pesa quase duas toneladas. O zero a 100 km/h é feito em 4,4 segundos e são necessários 13 segundos para atingir os 200 km/h. A velocidade máxima é limitada eletronicamente em 250 km/h, mas pode ser ampliada para 305 km/h com um chip opcional. Além do ganho de esportividade, a BMW declara que as emissões estão 30% menores.
Maciez da suspensão, resposta do motor e do câmbio podem ser modificados por botões no painel
Assim como na antiga M5, existem diversos acertos que o motorista pode escolher para o carro. Maciez da suspensão, resposta do motor e do câmbio podem ser modificados por botões no painel. Cada um deles pode ser definido individualmente ou em ajustes pré-definidos de fábrica. Ainda há o botão M no volante, que deixa todas as definições mais esportivas possíveis, liberando toda a fúria da M5.
Visualmente, a M5 não se difere muito de uma Série 5 comum – como é usual em carros preparados pela Motorsport. Na essência, é uma Série 5 anabolizada. Para-choques, capô, spoilers, caixas de rodas e rodas são maiores e mais proeminentes, realçando a esportividade do sedã. Uma discrição que vai embora assim que o motorista pisa fundo no acelerador.
Tanto em baixos giros como com o acelerador pressionado ao fundo, a sonoridade do V8 é impressionante
Primeiras Impressões – Dragster dócil
Por Luís Guilherme/Auto Motor/Portugal
(Sevilha/Espanha) – O fascínio que a nova M5 evoca começa logo no primeiro momento que os olhos a veem. Não que seja um carro exuberante, mas as rodas, para-choques e as saídas laterais de ar conseguem chamar muita atenção e deixar a Série 5 ainda mais bonita. Mas é andando que ela conquista.
Em movimento, a quantidade de sons que a M5 libera é difícil de descrever. Tanto em baixos giros como com o acelerador pressionado ao fundo, a sonoridade do V8 é impressionante. Quando se tira o pé do acelerador de forma brusca, com as rotações perto da faixa vermelha, a melodia dos oito cilindros instiga o condutor a continuar a explorar este diabólico poço de força.
E ainda existe o som da frenagem. Os imensos discos de freio seguram as quase duas toneladas com muita competência, com um barulho de um trem chegando na estação. Mas nas estradas não é possível explorar tudo que esse carro pode fazer. Nesse cenário, o que se consegue analisar é o conforto que o modelo oferece em ritmo de passeio.
A M5 é fácil de controlar, com um comportamento dócil, desde que haja bom senso com o acelerador
Quando se entra em um circuito, no entanto, a história é diferente. A M5 se sente à vontade para liberar a fúria. Mas, por incrível que pareça, mesmo com o controle de estabilidade desligado, a M5 é fácil de controlar, com um comportamento dócil, desde que haja bom senso com o pedal do acelerador. O novo diferencial ativo traseiro tem um papel bem importante nessa sensação, já que pode jogar toda a força do motor para uma roda específica, se for necessário.
Mesmo com grande dimensões e peso, a M5 sempre convida o motorista para um bailado sedutor, sempre com reserva de potência e reações previsíveis, inclusive nas situações mais delicadas, como trocas bruscas de direção. De fato, há poucos carros disponíveis no mercado que combinem tão bem uma utilização familiar com uma atitude marcadamente esportiva em circuito. Já é motivo suficiente para ser lembrada com uma das melhores BMW da história.
Maciez da suspensão, resposta do motor e do câmbio podem ser modificados por botões no painel
Ficha Técnica – BMW M5
Motor: A gasolina, dianteiro, longitudinal, 4.395 cm³, com oito cilindros em V, quatro válvulas por cilindro, biturbo, duplo comando de válvulas e comando variável de válvulas. Injeção direta de combustível.
Transmissão: Câmbio mecânico automatizado com dupla embreagem, sete marchas à frente e uma a ré e opção de mudanças sequenciais na alavanca ou através de aletas atrás do volante. Tração traseira. Oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 560 cv entre 6 mil e 7 mil rpm.
Aceleração de 0 a 100 km/h: 4,4 segundos.
Velocidade máxima: 250 km/h, limitada eletronicamente.
Torque máximo: 69,34 kgfm entre 1.500 e 5.750 rpm.
Diâmetro e curso: 88,3 mm X 89,0 mm.
Taxa de compressão: 10,0:1.
Suspensão: Dianteira com eixo duplo de braço oscilante. Traseira independente do tipo multilink. Tem amortecedores eletronicos. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 265/40 R19 na frente e 295/35 R19 atrás.
Freios: Dianteiros e traseiros a discos ventilados. Oferece ABS e EBD e assistente de frenagem de emergência.
Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,91 m de comprimento, 1,89 m de largura, 1,45 m de altura e 2,96 m de entre-eixos. Airbags frontais, laterais e do tipo cortina.
Peso: 1.945 kg.
Capacidade do porta-malas: 520 litros.
Tanque de combustível: 80 litros.
Produção: Dingolfing, Alemanha.
Lançamento: 2011.
Preço na Europa: 102.700 euros – equivalente a R$ 248 mil.
Há poucos carros que combinem tão bem a utilização familiar com a atitude marcadamente de um esportivo.
Primeiras Impressões – Dragster dócil
Por Luís Guilherme/Auto Motor/Portugal
(Sevilha/Espanha) – O fascínio que a nova M5 evoca começa logo no primeiro momento que os olhos a veem. Não que seja um carro exuberante, mas as rodas, para-choques e as saídas laterais de ar conseguem chamar muita atenção e deixar a Série 5 ainda mais bonita. Mas é andando que ela conquista.
Em movimento, a quantidade de sons que a M5 libera é difícil de descrever. Tanto em baixos giros como com o acelerador pressionado ao fundo, a sonoridade do V8 é impressionante. Quando se tira o pé do acelerador de forma brusca, com as rotações perto da faixa vermelha, a melodia dos oito cilindros instiga o condutor a continuar a explorar este diabólico poço de força.
E ainda existe o som da frenagem. Os imensos discos de freio seguram as quase duas toneladas com muita competência, com um barulho de um trem chegando na estação. Mas nas estradas não é possível explorar tudo que esse carro pode fazer. Nesse cenário, o que se consegue analisar é o conforto que o modelo oferece em ritmo de passeio.
A M5 é fácil de controlar, com um comportamento dócil, desde que haja bom senso com o acelerador
Quando se entra em um circuito, no entanto, a história é diferente. A M5 se sente à vontade para liberar a fúria. Mas, por incrível que pareça, mesmo com o controle de estabilidade desligado, a M5 é fácil de controlar, com um comportamento dócil, desde que haja bom senso com o pedal do acelerador. O novo diferencial ativo traseiro tem um papel bem importante nessa sensação, já que pode jogar toda a força do motor para uma roda específica, se for necessário.
Mesmo com grande dimensões e peso, a M5 sempre convida o motorista para um bailado sedutor, sempre com reserva de potência e reações previsíveis, inclusive nas situações mais delicadas, como trocas bruscas de direção. De fato, há poucos carros disponíveis no mercado que combinem tão bem uma utilização familiar com uma atitude marcadamente esportiva em circuito. Já é motivo suficiente para ser lembrada com uma das melhores BMW da história.
Maciez da suspensão, resposta do motor e do câmbio podem ser modificados por botões no painel
Ficha Técnica – BMW M5
Motor: A gasolina, dianteiro, longitudinal, 4.395 cm³, com oito cilindros em V, quatro válvulas por cilindro, biturbo, duplo comando de válvulas e comando variável de válvulas. Injeção direta de combustível.
Transmissão: Câmbio mecânico automatizado com dupla embreagem, sete marchas à frente e uma a ré e opção de mudanças sequenciais na alavanca ou através de aletas atrás do volante. Tração traseira. Oferece controle eletrônico de tração.
Potência máxima: 560 cv entre 6 mil e 7 mil rpm.
Aceleração de 0 a 100 km/h: 4,4 segundos.
Velocidade máxima: 250 km/h, limitada eletronicamente.
Torque máximo: 69,34 kgfm entre 1.500 e 5.750 rpm.
Diâmetro e curso: 88,3 mm X 89,0 mm.
Taxa de compressão: 10,0:1.
Suspensão: Dianteira com eixo duplo de braço oscilante. Traseira independente do tipo multilink. Tem amortecedores eletronicos. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 265/40 R19 na frente e 295/35 R19 atrás.
Freios: Dianteiros e traseiros a discos ventilados. Oferece ABS e EBD e assistente de frenagem de emergência.
Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,91 m de comprimento, 1,89 m de largura, 1,45 m de altura e 2,96 m de entre-eixos. Airbags frontais, laterais e do tipo cortina.
Peso: 1.945 kg.
Capacidade do porta-malas: 520 litros.
Tanque de combustível: 80 litros.
Produção: Dingolfing, Alemanha.
Lançamento: 2011.
Preço na Europa: 102.700 euros – equivalente a R$ 248 mil.
Há poucos carros que combinem tão bem a utilização familiar com a atitude marcadamente de um esportivo.